Operário marca gol nos acréscimos, mas é eliminado nos pênaltis pelo Vasco

Fantasma falhou no gol do Vasco, mas arrancou empate no último lance. Nas penalidades, placar de 7x6 eliminou o time de Ponta Grossa

Operário marca gol nos acréscimos, mas é eliminado nos pênaltis pelo Vasco
FONTE Banda B

O Operário lutou, tentou, mas está eliminado da Copa do Brasil. Nesta terça-feira (20), o Fantasma fez uma boa partida, teve boas chances, e arrancou o empate em 1×1 com o Vasco no último lance, com Ademilson. Só que, nos pênaltis, o time carioca venceu por 7×6, com Léo Jardim pegando três cobranças.

Ao clube de Ponta Grossa, resta o foco total na Série B. No domingo (25), a equipe enfrenta o Amazonas, às 18h30, fora de casa

Equilíbrio e falha em gol

Mesmo jogando em São Januário, o Operário não se intimidou. Depois de um início mais defensivo, segurando ímpeto do Vasco, o Fantasma rapidamente equilibrou o duelo, chegando a ser melhor em alguns momentos, com mais posse de bola e impedindo que os donos da casa conseguissem construir jogadas ofensivas.

Tanto que a primeira melhor chance do primeiro tempo foi do time de Ponta Grossa, com Zuluaga, aos 20 minutos, aproveitando cruzamento pela direita e cabeceando, mas a bola passou tirando tinta da trave.

A resposta do clube carioca veio aos 32, quando Paulo Henrique invadiu a área, gingou na frente da marcação e bateu cruzado. A bola tinha endereço, mas Elias fez grande defesa. Na sobra, Thales Oleques salvou na hora que Coutinho ia aproveitar o rebote.

E quando parecia que o placar ficaria sem gols no primeiro tempo, o Vasco aproveitou duas falhas do Operário na mesma jogada para abrir o marcador. Aos 41, Allan Godoi errou o domínio, Rayan arrancou em velocidade, invadiu a área e chutou forte, rasteiro. Elias foi tentar segurar e, em uma falha, levou o gol por baixo das pernas. No último lance, Fransérgio ainda desperdiçou grande chance ao chutar, na grande área, e Léo Jardim defender com o pé.

Operário pressiona e empata no último lance

Na volta para o segundo tempo, o Vasco iniciou tentando resolver a situação, mas parou em duas boas defesas de Elias. Na primeira, em lance semelhante ao gol, dessa vez com Vegetti, mas que o goleiro defendeu firme. Depois, fez milagre em chute de Lucas Piton.

Precisando de um gol para, pelo menos, levar para os pênaltis, o Operário adotou uma postura mais agressiva e começou a ir para cima. Aos 20, Daniel Amorim, completamente sozinho na grande área, cabeceou mal e mandou por cima. Aos 23, após cobrança de escanteio, Neto Paraíba cabeceou e Léo Jardim salvou o que seria o empate.

O Fantasma chegou a ter mais posse de bola e seguiu pressionando até o fim. Até que foi recompensado pela postura no último lance. Aos 47, Cristiano cruzou pela esquerda e Ademilson cabeceou no cantinho, empatando o duelo e levando para a disputa de pênaltis.

Aí, brilharam os goleiros. Elias pegou duas cobranças e deixou o Operário a uma cobrança da classificação, mas Léo Jardim, que já tinha feito uma defesa, pegou as batidas de Thales Oleques e Allan Godói, e definiu em 7×6 a eliminação do Fantasma.

Ficha técnica

COPA DO BRASIL
3ª fase – Jogo de volta

VASCO (7) 1×1 (6) OPERÁRIO

Vasco
Léo Jardim; Paulo Henrique, João Victor, Luiz Gustavo e Lucas Piton; Hugo Moura, Tchê Tchê e Coutinho (Matheus Carvalho); Nuno Moreira (LOide Augusto), Rayan (Adson) e Vegetti. Técnico: Fernando Diniz

Operário
Elias; Thales Oleques, Allan Godói, Joseph e Gabriel Feliciano (Cristiano); Fransérgio (Índio), Zuluaga (Neto Paraíba e Boschilia; Allano, Daniel Amorim (Ademilson) e Marcos Paulo (Rodrigo Rodrigues). Técnico: Bruno Pivetti

Local: Estádio São Januário
Árbitro: Sávio Pereira Sampaio (DF)
Assistentes: Leila Naiara Moreira da Cruz (DF) e Daniel Henrique da Silva Andrade (DF)
VAR: Charly Wendy Straub Deretti (SC)
Gols: Rayan, 41 do 1º; Ademilson, 47 do 2º
Cartões amarelos:
Público pagante: 16.820
Público total: 17.490
Renda: R$ 1.209.000,00