Operação do Gaeco mira fornecedores de drogas de traficante conhecida como ‘Nega’ em Paranaguá

Conforme as investigações, o grupo movimentou dezenas de milhões de reais ao longo dos anos

Operação do Gaeco mira fornecedores de drogas de traficante conhecida como ‘Nega’ em Paranaguá
FONTE Banda B
Operação do Gaeco mira fornecedores de drogas de traficante conhecida como ‘Nega’ em Paranaguá
Operação do Gaeco mira fornecedores de drogas de traficante conhecida como ‘Nega’ em Paranaguá

Três pessoas foram presas e uma ainda é procurada em uma ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) em Paranguá, no litoral do Paraná, na manhã desta quarta-feira (21). A operação teve como foco pessoas que, segundo a investigação, forneciam drogas para uma traficante presa em 2024, conhecida como “Nega”, responsável por abastecer pontos de venda em Paranaguá.

Ao todo, foram expedidos quatro mandados de prisão e quatro mandados de prisão de busca e apreensão. Os mandados foram cumpridos em Curitiba e nos municípios catarinenses de Itajaí e Joinville, com apoio da Polícia Civil de Santa Catarina.

Conforme as investigações, o grupo movimentou dezenas de milhões de reais ao longo dos anos. Durante a ação, os agentes apreenderam cerca de dois quilos de maconha, uma máquina de contar dinheiro e uma quantia em espécie, não revelada.

Segundo o delegado do Gaeco de Paranaguá, Fernando de Carvalho, as investigações começaram há quatro meses e envolvem crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

“São investigados que forneceram drogas para uma pessoa que foi presa em Paranaguá no ano passado, conhecida como ‘Nega’. Nós fizemos a prisão dela em outubro do ano passado e verificamos que os investigados dessa operação forneceram para ela nos anos de 2023 e 2024, drogas que ela usava para abastecer os pontos de venda de drogas dela na cidade”explicou o delegado Fernando de Carvalho.

Investigação

Foi realizado ainda o bloqueio e sequestro de valores em 14 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas suspeitas de participação nos crimes. Os bens apreendidos, que incluem veículos (uma BMW, um Jeep Compass e um Nissan Kicks), celulares e máquina de contar dinheiro, além de 1,6 quilo de maconha, 34 comprimidos de ecstasy e R$ 1,5 mil em dinheiro, serão periciados para uso nas investigações.

O nome “Supply” (suprimento, em inglês) faz referência ao papel dos alvos da operação como fornecedores do entorpecente. Um dos quatro alvos de prisão preventiva ainda não foi localizado. As investigações continuam.